segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fontes limpas e Fontes sujas

FONTES LIMPAS
O consumo crescente e o impacto ambiental e social causados pelas fontes de energias tradicionais levam governo e sociedade a pensar em novas alternativas para geração de energia elétrica. Segundo dados do Balanço Energético Nacional, mais de 40% da matriz energética do Brasil é renovável, enquanto a média mundial não chega a 14%. No entanto, 90% da energia elétrica do país é gerada em grandes usinas hidrelétricas, o que provoca grande impacto ambiental, tais como o alagamento dessas áreas e a conseqüente perda da biodiversidade local. Os problemas sociais não são menores com a remoção de famílias das áreas. Quase um milhão de pessoas já foram expulsas de suas terras.
Diante desse cenário, as fontes alternativas de energia como eólica, solar e biomassa são vistas com bons olhos. Além de causarem impactos substancialmente menores, ainda evitam a emissão de toneladas de gás carbônico na atmosfera. O debate sobre os impactos causados pela dependência de combustíveis fósseis contribui para o interesse mundial por soluções sustentáveis por meio da geração de energia oriunda de fontes limpas e renováveis.
Para incentivar a utilização de fontes alternativas de energia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em março deste ano, a Lei 10762 de 11 de novembro de 2003, que criou o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o Proinfa. O objetivo principal do Programa é financiar, com suporte do BNDES, projetos de geração de energias a partir dos ventos (eólica), pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e bagaço da cana, casca de arroz, cavaco de madeira e biogás de lixo (biomassa).
Informações disponibilizadas pelo Ministério de Minas e Energia indicam que o desenvolvimento dessas fontes inicia uma nova etapa no país. A iniciativa de caráter estrutural vai promover ganhos de escala, aprendizagem tecnológica, competitividade industrial e, sobretudo, “a identificação e a apropriação dos benefícios técnicos, ambientais e socioeconômicos na definição da competitividade econômico-energética de projetos de geração de fontes alternativas”.
                              FONTE SUJA
A exploração e a queima desse recurso não-renovável reduzem a biodiversidade, degradam os ecossistemas e comprometem os recursos hídricos, destruindo também o potencial turístico de áreas inteiras, esses são os motivos pelos quais a energia térmica, que é gerada a partir do carvão mineral não é bem vista e acaba por ser classificada como “energia suja”.

A energia nuclear é muito criticada pelos ambientalistas devido aos efeitos negativos da radiação.

As conseqüências sobre a saúde humana dos acidentes já ocorridos em usinas nucleares pelo mundo vão de lesões a órgãos vitais, até a leucemia e outros tipos de câncer.

O lixo atômico também é um grande problema, mesmo quando armazenado em recipientes especiais, representa risco de contaminação do ar e da água.

A energia petróleo por ter suas reservas concentradas em poucos países e o petróleo ser motivo de disputas econômicas e de conflitos armados também não é bem vista, por ser uma das maiores fontes de poluição do ar, também é classificada como “energia suja”.

O gás natural é extraído do subsolo, de jazidas rochosas ou próximas de plataformas marítimas, deve ser transportado às zonas de consumo, que podem estar próximo ou a quilômetros de distância.

O transporte de suas jazidas até as áreas de consumo se realiza através de tubos de aço subterrâneos de grande diâmetro, chamados de gasodutos.

Embora seja menos poluente do que o carvão ou o petróleo, o gás natural também é finito e não-renovável, além de contribuir com as mudanças do clima no planeta.

O gás natural também é classificado como "energia suja
".

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